quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Por um silêncio.

Tem dias que você nem queria ter levantado da cama, só pra começar. Mas aí vários são os motivos que te obrigam a fazer isso, aulas ou trabalho ou médicos ou todos juntos. Vai, levantar da cama nem é o mais difícil, o pior está por vir. É quando você precisa esperar uma hora pra pegar um ônibus, ou, o primeiro ainda, e este quando passa, vem lotado. Depois, ter que aguentar pessoas ouvindo aqueles ruídos, sim ruídos, por quê músicas são aquelas ondas sonoras agradáveis aos nossos ouvidos. Enfim, ouvir esses ruídos naquelas caixinhas de som portáteis, levar empurrões, de gente de todas as idades, porque a falta de edudação tem sido predominante em todas as faixas etárias, os jovens porque acham que podem tudo e os idosos porque acham que já sofreram de tudo e podem 'pisar' nos outros. Passando por isso, você chega no colégio, faculdade ou trabalho, vem ai Paciência Parte 2: aturar aquelas pessoas que não tomam o chazinho da manhã, o simancol. Todos deveriam bebe-lo antes de sair de casa, evitaria muita chateação pra si e pro outros.
O dia passa, mais longo que parece. Mas passa. Você se torna um sobrevevinte, um herói de sua própria vida.
Chegou em casa, acabou os pisões, a reclamação do chefe ou daquele colega de turno. Era pra ser assim né?! Doce ilusão.
Vai pro seu descanso, inventa de se conectar ao mundo: twitter, facebook, G1, R7, Esportes, msn, google+, orkut [?]... Ops, cadê o descanso?! Aí, mesmo calada, as pessoas perguntam coisas das quais você nem se importa, dão informações que você poderia saber sozinha, falam de suas chateações, as vezes nem perguntam como foi o seu dia e você tem que estar atento à conversa, senão você é a errada... Você decide se desconectar desse mundo, o virtual. Fica mais cansada e impressionada com tantas reclamações. Mas olha você reclamando aqui, isso é contagiante. Argh!
Decide sair, pensa que amanhã será mais um dia, novo. Sonha com, quando chegará o dia que será mais fácil viver entre as pessoas.
Na verdade, não deseja a facilidade de viver, somente, o que quer é poder sair, cumprir as obrigações, respeitando os limites alheios, sorrir  do porteiro ao gari sem conclusões. E quando eu chegar, onde quer que seja, em silêncio, que entendam a essa decisão de calar.
"Eu só estou precisando disso."


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Parece uma criança, mas é o coração.

Coração parece uma criança e pior, daquelas bem teimosas, curiosas e birrentas. Não importa a idade que você tenha, ele, vulnerável como é sempre apronta e depois se ‘esconde’, deixando que você se vire para reparar, ou tentar, os danos causados, cicatrizar as feridas e para que lá na frente, ele faça tudo de novo. Parece um círculo vicioso.


Mas veja a teimosia, ela nos faz insistir naquilo que acreditamos. A curiosidade nos leva ao novo. Ah! A birra é um mero capricho de todo e qualquer ser humano. Acredito que isso seja um lado positivo da ‘infância eterna’ do coração. Imagine se, com uma experiência, mal sucedida, deixássemos de querer sentir tudo de novo. Não que isso não aconteça, mas é temporário, é só enquanto ainda estamos magoados, inseguros. Depois passa... E que bom que passa! Se esse sentimento de mágoa e de não ‘querer mais viver’ fosse a nossa realidade diante dessa experiência, não haveria a chance ao novo, ou até ao velho mesmo. Tornaríamos pessoas frias, sem sentimentos; e se com tanta coisa boa que há o mundo já anda em pé de guerra, pensemos sem. (que horror!)

Que sejamos teimosos, curiosos, tenhamos birra e acima de tudo, coragem de querer viver mais. Apesar dos apesares.


[Imagem do http://facebook.com/amarfazbem ]


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Triste fim da esperança. Nao!

Ela sentia as dores serem mais fortes, insuportáveis,. Ela olhava pro lado, tantas pessoas e nenhuma capaz de ouvir o seu grito,que naquele momento era silencioso, seu olhar súplico.
O que mais era preciso? Essa, mesmo no momento angustiante, era a sua pergunta. Não entendia por quê esse tinha que ser o seu fim, se era ela a responsável por tantas conquistas, por levantar tantas pessoas através da crença qeu tinham em si e agora estava sozinha. A pequena membro da familia Tettigoniidae via sua vida chegando ao fim. Foi pisada que a  esperança morreu.


É, essa foi uma pequena 'historinha' que acabou saindo da cabeça, sem eu nem perceber. No fim e no fundo ela tem até uma lógica né. [?] Quantas vezes deixamos a nossa esperança 'vazar' assim, sem percebemos, sem prestarmos atenção que as coisas ainda podem certo? Basta termos um pouco mais de força de vontade, olhar além do que enxergamos, escutar o silêncio. Eu acredito, realmente, que essas pequenas atitudes valem a pena!

"Andar com fé eu vou, que a fé não costuma 'faiá'."

E tomando a liberdade, vi esse texto do Mário de Quintana e achei que era válido ele fazer parte desse post.

Esperança



Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


O segredo é não perder a Esperança nunca!

domingo, 7 de agosto de 2011

Não pare não!

E aí você acorda, olha pra trás e alguma coisa que almeja, não deu certo. E agora? Bate o desespero, o desânimo, a vontade de sumir. Começa a imaginar em tudo que não deu certo. É! Porque o que deu certo, nesses momentos nós esquecemos, incrível.
Começamos a ouvir músicas deprimentes, a maioria dos amigos começam a falar coisas e coisas e aí você cai mais. Pronto, a vontade de chorar bate na porta, na janela, sei lá por onde vem, só sei que chega e se instala mais rápido que um vírus no seu pc. E sua resistência em não chorar cresce de uma forma incompreensível, o que eu não entendo o por quê. Sou daquelas que se estou com vontade de chorar, choro mesmo. Não importa se seja com uma música, um programa de tv ou um filme, ou nesse caso, algo sentimental.
Nessa hora parece que você já viveu mais de 50 anos e pode desistir assim, fácil das coisas. Parece que não terá novas experiências, onde muitas darão certo e trarão muita alegria. Não sairá mais de casa com os amigos, não vai rir mais com os primos e divertir-se com as coisas mais simples da vida! Não vai mais filar aquela aula pra pegar a sessão mais barata no cinema, ou filar o trabalho pra realizar uma viagem com os amigos!
Ei!! vamos parar né?! Somos tão novos, não importa a idade que tenhamos, o que nos faz velhos ou não, é o estilos de vida que levamos. E isso, com toda a certeza, só quem pode realizar é você! Então, está esperando o que?! ;D


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pensar em dizer, ou não.

Alguns acham que falar demais é um defeito, outros dizem ser uma qualidade.  Eu adoro falar, mas sei reconhecer os momentos em que devo ficar calada, ou nem os reconheça direito e não deva me calar, mas  me calo assim mesmo.
Quando digo que gosto de falar, é sobre mim e minhas coisas. Meus sentimentos, quanto a esses falo até demais. Apesar que algumas pessoas não acharem, elas que não me conhecem muito bem. :) Aí foi que surgiu a minha dúvida, será que é bom mesmo você falar sobre seus sentimentos? Eu, sinceramente, acho que não. Me sinto vulnerável com isso, é como se todos soubessem o "meu segredo" e a qualquer momento fossem usá-lo contra mim. Insegurança, medo, incerteza, sei lá. Mas como na maioria das vezes acabo fazendo o contrário do que deve ser feito e apesar de sentir essas coisas, acabo ficando sempre vulnerável, pois não consigo guardar esse "meu segredo", me sinto na obrigação de falar pra pessoa o que sinto, por mais que corro o risco de não ser correspondida. Mas aí é por que está na minha vez de falar! :P
Ah! Enquanto termina esse pequeno post, ouvia  "Os Ventos- Los Hermanos", por isso vai ai embaixo.

"Não te dizer o que eu penso

já é pensar em dizer"