quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Triste fim da esperança. Nao!

Ela sentia as dores serem mais fortes, insuportáveis,. Ela olhava pro lado, tantas pessoas e nenhuma capaz de ouvir o seu grito,que naquele momento era silencioso, seu olhar súplico.
O que mais era preciso? Essa, mesmo no momento angustiante, era a sua pergunta. Não entendia por quê esse tinha que ser o seu fim, se era ela a responsável por tantas conquistas, por levantar tantas pessoas através da crença qeu tinham em si e agora estava sozinha. A pequena membro da familia Tettigoniidae via sua vida chegando ao fim. Foi pisada que a  esperança morreu.


É, essa foi uma pequena 'historinha' que acabou saindo da cabeça, sem eu nem perceber. No fim e no fundo ela tem até uma lógica né. [?] Quantas vezes deixamos a nossa esperança 'vazar' assim, sem percebemos, sem prestarmos atenção que as coisas ainda podem certo? Basta termos um pouco mais de força de vontade, olhar além do que enxergamos, escutar o silêncio. Eu acredito, realmente, que essas pequenas atitudes valem a pena!

"Andar com fé eu vou, que a fé não costuma 'faiá'."

E tomando a liberdade, vi esse texto do Mário de Quintana e achei que era válido ele fazer parte desse post.

Esperança



Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


O segredo é não perder a Esperança nunca!

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