quarta-feira, 4 de julho de 2012

Começo do fim.

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"Nunca senti medo da minha sucuri, mas no primeiro dia que dormimos juntos, eu e minha sucuri, sonhei que ela me envolvia dos pés à cabeça, lentamente, quebrando todos os meus ossos com uma força incrível."
(Elogio da Mentira - Paula Melo)


Foi assim que me senti, toda quebrada, ao descobrir que tudo era uma mentira. Ou quase tudo.
Parece que todos os momentos vividos foram um conto. Momentos que não existiram, não de verdade.
Momentos que não serão levados pra toda a vida. Tudo, deve, será esquecido.
É indescritível esse sentimento, a mistura de mágoa, raiva, medo de acontecer de novo com outros personagens. Um vazio que toma conta ao descobrir tantas farsas e mentiras. Tanto cinismo. Nenhum receio.
Tá, não me prenderei em um longo texto, nem consigo, para descrever isso. Talvez eu já esteja sendo indiferente ao acontecido. Acho que isso é bom.

É só hoje e isso passa.

Espero, ansiosamente, por amanhã.