sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Expectativa.

Fiquei ali parada, feito boba, por um longo tempo, sentindo o gosto da minha nostalgia e aguardando ansiosa pelo novo!


sábado, 24 de setembro de 2011

Nasce o dia!





Lá fora o dia já estava clareando, não sabia ao certo se queria deitar, fechar os olhos e descansar ou se queria qeu o sol raiasse e faria o mesmo programa de sempre, sua corrida matinal, sentindo de leve a brisa do amanhecer no rosto e o sol, fraco, bater na testa. A música já tocava, era sua preferida. Só não conseguia saber por quê neste momento não estava transmitindo a alegria de sempre.
O livro largado em cima do sofá, tirou os fones, foi pra varanda. "Vai, faz!" sua consciência lhe disse. A falta de coragem deixou-a estagnada, não voltou pro sofá nem saiu pra sua rotina. Apenas ficou observando a beleza do nascer do sol.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

'Dois alto'

Aquela hora que sua maior vontade é sair por aí sem rumo, sem celular, sem pessoas perguntando porquê isso, porquê aquilo. Se está certo ou errado. Se é assim ou assado. Passar horas, ou até mesmo dias sem as atualizações das redes sociais. Sem se preocupar com o horário que precisa sair pro trabalho/faculdade, se vai a pé, de bicicleta ou de ônibus. Só saber de andar, cantar, sorrir.
Nada de cobranças. Todo ser humano, pelo menos duas vezes ao ano deveria ter o direito, e a coragem, de fazer isso. Não, não é esquecer de tudo e sim deixar um pouco tudo de lado e ligar-se somente no próprio eu.
Respirar, sentir o ar entrar e sair. Movimento extremamente importante, mas que pouco ligamos para ele emuito menos se estamos fazendo da maneira correta. Mania do ser humano? Acredito que sim. Só paramos pra consertar algo quando não há mais jeito, temos tanta coisa pra fazer, não podemos ocupar o pouco do tempo que temos com essas coisas minúsculas. Assim fazemos com a família, com os amigos, com nossos gostos. Vamos deixando tudo de lado em prol de termos mais tempo, quando nos damos conta perdemos tudo, inclusive o precioso tempo.
Tenho perdido tempo, pessoas, Músicas, Cartas, Palavras, Força, Vontade. Perdido a infância, isso há muito tempo.
Ah! Doce infãncia, quanta saudade. Saudade de não julgar, saudade de querer brincar na rua até a avó gritar pra entrar, saudade de gostar de ir pro colégio e fazer da volta pra casa um percuso longo e de brincedeiras entre as amigas. Bons tempos, que não voltam. Só há lembranças.
Amadurecer, essa é a cobrança o tempo todo. Besteiras? Esqueça-as. Eu gostaria que, apesar de 'grande', de ter responsabilidades, de ter que amadurecer, entendessem o meu pedido de 'dois alto'. Tudo uma hora cansa, é preciso parar. Nem que seja naquele tempo do 'reloginho-se não sair é quem pega', só pra respirar e quem sabe, sentir o ar penetrar o pulmão, como criança satisfeita.

"Crescer sem deixar de ser criança!"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Decidir é preciso

E quando eu falo que Deus me ouve, atende meus pedidos, eu não estou brincando. Há um tempo atrás, no meio da madrugada, como de costume, fui pra varanda. No céu faltavam as estrelas, estava lá a lua, solitária. Fiz companhia a ela, ela tem sido boa parceira das noites. Comecei a pensar no quero para o futuro mais próximo, pensar em minhas atitudes e claro, atitudes dos que convivem (perto ou longe) comigo. Era preciso eu tomar decisões, consegui tomar, algumas com aquela incerteza: será que é isso mesmo que devo fazer? Mas decidi. E foi Ele quem me deu um sinal de como tomar tais decisões. As quais quase voltava atrás, mas por orgulho, ou sei lá o que, resolvi permanecer com as mesmas. E foi essa decisão que evitou a chateação, tempos depois.
É preciso andar sempre olhando pra frente, é preciso ter certeza aonde vamos pisar, por quem vamos passar, olhar pros lados e lá de trás, trazer somente as lembranças úteis. É preciso seguir em frente, sempre, apesar de muitas decisões tomadas precipitadamente, alguns arrependimentos e o mais importante, aprendendo que temos o grande- e muitas vezes  irreversível- poder das escolhas!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bye desgosto, digo, agosto.

Enfim, acabou agosto. Não, não venho dizer que se foi o mês do desgosto. Pra mim, isso é mais uma supertição da sociedade, não sei o que a levou a chegar a essa conclusão e, sinceramente, não tenho interesse em procurar.
Fico imaginando e as pessoas que nasceram nesse mês, agosto?! Será que acham o mês que comemoram mais um ano de vida é um desgosto? E as pessoas que arranjam um emprego? E as pessoas que casam? Realizam a viagem de seus sonhos? Aprendem a tocar aquele instrumento tão sonhado, escrevem uma redação nota 10 ou, simplesmente, não veem desgosto algum? Elas são 'anormais' ? Acredito que não,  apenas cada pessoa é responsável pelo o que acontece em sua vida, ou deixa de acontecer, num mês.
Eu só faço a contagem regressiva, que, por sinal, começou no fim de junho, para o próximo são joão. Ha ha. Sim, sim, sou apaixonada por essa festa.
Mas sei que até lá passarão muitos dias e meses, e cabe a mim fazê-los valer a pena. Cumprir minhas metas, atingir meus objetivos, curtir, dançar, cantar. Viver né?!
Que venha setembro! Que os desgostosos com o mês que acabou, façam valer a sua primavera!